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Planejamento da obra e orçamento: por onde começar?

Antes de dar início a uma construção, é preciso se planejar. Isso envolve tanto os detalhes do orçamento, quanto a criação de um cronograma e a condução da obra. São tantas variáveis que é de costume surgir uma dúvida: por onde começar? Alguns arquitetos optam por realizar primeiramente o planejamento da obra e orçamento, enquanto outros preferem começar pelo próprio projeto.

Pois bem, é preciso entender, inicialmente, que tanto a constituição do orçamento quanto a programação da obra estão diretamente conectados. Isso porque o controle dos custos — estabelecido pelo orçamento — precisa estar totalmente alinhado com a duração das atividades envolvidas no cronograma, bem como com os índices de produtividade relacionados a ela.

Assim, é importante que o arquiteto considere a realização das duas atividades em paralelo. Se você ainda não sabe a melhor maneira de executar e de relacionar essas duas tarefas, acompanhe o nosso conteúdo e confira algumas dicas valiosas que reunimos aqui.

Por onde o arquiteto deve começar: planejamento da obra ou orçamento?

De acordo com o arquiteto Cadu Arraes, sócio da CADU Gerenciamento e Implantação, o orçamento e o planejamento da obra devem, antes de tudo, ser alinhados com o objetivo principal do cliente. “Tanto o planejamento quanto o orçamento estão diretamente ligados a qualquer variação de um ou de outro. Por conta disso, o cliente deve ser questionado se o interesse primordial é no orçamento ou no calendário”, explica.

Cadu Arraes ressalta que, no caso do orçamento, o arquiteto deve se programar para que a execução ocorra dentro do valor estipulado com o tempo adequado. Já em relação ao planejamento e ao cronograma da obra, é importante entender que os custos podem sofrer ainda mais alterações.

“Uma obra de curto prazo pode ocorrer com um bom desconto, já que não haveria tanto material humano por muito tempo aplicado na obra. Além disso, no caso de a obra ser demasiadamente demorada, os custos aumentam proporcionalmente aos dias trabalhados, em contraponto à aplicação de material humano designado em obra”, ressalta.

É preciso pesquisar os custos da obra, relacionados aos materiais e à mão de obra para, então, honrar ao máximo o orçamento que será alinhado com o cliente e tomar as decisões mais assertivas em relação a todo o planejamento da obra e orçamento.

Qual é a relação de dependência entre esses dois processos?

Ainda segundo o arquiteto e sócio da CADU Gerenciamento e Implantação, grande parte dos custos em obra não se baseiam somente no tipo específico de trabalho, mas principalmente no tempo em que eles serão desenvolvidos. “O fato de conseguir guiar em paralelo ambos — custos e prazos — faz com que você consiga manter esses dois pontos sob controle.”

“Por exemplo, uma obra de curto prazo exige uma equipe de primeira, o que pode onerar o projeto. Nesse caso, é preciso garantir ao cliente a melhor equipe, num curto período de tempo, para que se cumpra o prazo”, salienta.

“Porém, se o tempo para entrega for saudável, o arquiteto pode enviar uma equipe menor, com mais prazo para desenvolver o mesmo trabalho, ficando dentro do custo. Nesse ponto, é onde o arquiteto deve ficar atento, pois esse gargalo de trabalho pode se prolongar e isso impacta diretamente no custo, que aumentará exponencialmente”, destaca Arraes.

Como um software para gestão de obras pode ajudar no planejamento da obra e orçamento?

Quando o arquiteto tem um projeto em mãos, ele precisa organizar muitas variáveis antes de iniciá-lo. Para isso, é importante contar com uma ferramenta tecnológica que ajude nesses dois processos e na gestão de obras como um todo.

Um software para gestão vai ajudar na preparação de projetos técnicos, na compatibilização dos projetos, no modo de implantação da obra, na criação dos métodos construtivos, no controle das leis, das regras a serem seguidas pelos arquitetos durante a execução da obra, entre outras questões.

A tecnologia é essencial para que o arquiteto consiga analisar o caminho que está sendo projetado de forma clara e imediata, permitindo que ele faça sinapses imediatas, veja resultados em tempo real e tome decisões mais certeiras e com ainda mais agilidade”, ressalta Cadu.

Ainda de acordo com o arquiteto e sócio da CADU Gerenciamento e Implantação, controlar números e prazos em um software permite aos arquitetos direcionar a atenção a outras questões dos projetos que demandam mais criação, tempo e disponibilidade do que apenas o planejamento do cronograma ou dos cálculos.

Cadu Arraes defende que o software não só permite maior organização e controle em relação ao planejamento da obra e orçamento, como também facilita para que o arquiteto esteja mais livre para cuidar de detalhes do design e da sustentabilidade dos projetos. Com o uso de um software de gestão, o profissional passa a acompanhar de forma mais automática se o orçamento e o prazo estão sendo realmente seguidos.

“Essa é uma das facilidades que o software de gestão permite aos arquitetos, pois, ele compila diversas informações de muitos canais de entrada e os permite olhar apenas os resultados obtidos”, acrescenta Cadu.

Histórico de Execução

Imagine ter um cronograma online que também pode ser acessado pelo seu cliente de qualquer lugar e a qualquer tempo, que organize as etapas do projeto, a sequência lógica das tarefas a serem executadas, sendo possível, ainda, identificar os responsáveis por cada atividade da obra.

Além disso, é importante contar com um diário de obras, onde é possível registrar, diariamente, todos os acontecimentos relevantes para o projeto. Para realizar o controle de recebíveis, é preciso, ainda, contar com relatórios detalhados que criem fluxos de caixas mensais dos projetos, de acordo com o orçamento preestabelecido.

Se você acha que um software também pode ajudar você no planejamento da obra e orçamento, mas ainda não sabe exatamente como essa ferramenta de gestão funciona e se ela realmente será útil para a rotina do seu escritório e atendimento aos clientes, entre em contato com o VEJA OBRA. Nós podemos mostrar mais sobre a gestão de projetos por meio de uma plataforma, conhecendo melhor as funcionalidades desta tecnologia e entendendo como ela pode ser uma aliada no sucesso dos seus projetos.

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